Gastos desenfreados podem até gerar uma felicidade efêmera, mas a dor de ter todos aqueles débitos bloqueando o planejamento financeiro adequado dura bem mais. Mas respire fundo. Neste post, vamos descobrir como quitar as dívidas.

Com um processo metódico de organização financeira aliado à disciplina, sua condição pode ser superada. A partir disso, você vai se familiarizar com o planejamento financeiro necessário e até mesmo pensar em multiplicar seus rendimentos no futuro. Vamos conhecer alguns passos para liquidar suas dívidas? Acompanhe!

1. Analise as causas do endividamento

É preciso ter em mente que empregar todo o salário somente para quitar as dívidas já é mau sinal — quando você começa a não conseguir nem isso, então, é alerta vermelho.

Uso frequente do cheque especial e de operações a crédito são outros indícios preocupantes de que os compromissos assumidos estão insustentáveis.

2. Estabeleça um controle de gastos

Controlar os gastos supérfluos é, como afirma o consultor financeiro e escritor Gustavo Cerbasi em seu livro Como Organizar a Sua Vida Financeira, “estancar a saída do dinheiro”. Elimine de vez as compras parceladas e declare guerra ao consumo exagerado. Foco nas necessidades mais urgentes, apenas!

Utilize a regra dos 50-15-35 para fazer um exercício. Nesse modelo, 50% da renda é destinado aos gastos essenciais, 15% aos investimentos e 35% para lazer, bares e estilo de vida em geral. Comece a investir nessa meta.

É bem provável que os 15% relativos aos investimentos tenham que ser sonegados agora. Não se preocupe. É mais um objetivo para motivá-lo.

3. Documente metas e prazos

Estabelecido um plano de ação, agora é hora de definir metas mais minuciosas além do pensamento abstrato de guardar dinheiro. Realize uma planilha de organização de dívidas — o Excel é um aliado poderoso no combate ao fluxo eterno de boletos.

Procure documentar os seguintes fatores em sua prestação de contas:

  • tipo da dívida, como empréstimo pessoal ou financiamento de carro;
  • taxa de juros (atenção especial aos débitos com juros maiores);
  • número de prestações;
  • valor das prestações;
  • valor em atraso;
  • total a pagar.

4. Equilibre o orçamento

Assim que as suas planilhas estiverem bem delimitadas, é hora de montar um plano para quitá-las e acompanhar bem de perto as finanças. Se já estiver em um estado avançado de deterioração financeira, faça um inventário em sua casa e avalie os bens dispensáveis que podem ser vendidos.

Contate os credores e solicite um prazo maior para quitar as dívidas. Em muitos casos, ocorre até uma redução no valor total, pois alguns credores preferem receber um valor menor à inadimplência completa. Caso ainda esteja em apuros, e somente após essa constatação, use a sua poupança.

Gustavo Cerbasi recomenda, ainda, estabelecer uma data específica de celebração com familiares e amigos  — essa celebração pode envolver um jantar, uma viagem ou um presente comum. A data da comemoração deve ser ao fim do planejamento.

Essa atitude pode servir como um marco e um lembrete para evitar uma nova espiral de endividamentos. E, claro: a verba para essa celebração deve estar nas planilhas.

Como foi possível perceber neste post, as dívidas são dolorosas, mas não invencíveis. É importante ter em mente que o rigor necessário para honrar os compromissos pode se transformar em disciplina permanente, que vai ajudá-lo em empreendimentos financeiros mais ambiciosos no futuro.

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