O chamado “dinheiro de plástico” pode ser um excelente aliado nas compras do dia a dia, na hora de adquirir bens de valor elevado ou em caso de emergências. Porém, se não for usado com consciência, pode levar ao descontrole financeiro. O resultado? Uma dívida de cartão de crédito muito difícil de ser paga.

Segundo uma Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), essa modalidade de pagamento foi a principal causa de dívidas dos brasileiros em março de 2018, representando 76,4% do total das razões apontadas.

Fatores como as possibilidades de parcelamento e gastos sem ter dinheiro físico, somados aos altos juros cobrados em casos de atraso no pagamento da fatura, aumentam as chances de endividamento.

Para ajudar você a evitar esse risco e usufruir somente das vantagens dessa opção, separamos cinco dicas de como não cair em armadilhas!

1. Estabeleça um limite baseado em seu salário

Um dos principais motivos que podem levar a uma dívida de cartão de crédito também é um dos mais óbvios: gastar mais do que se tem. Esse meio de pagamento não deve ser encarado como uma renda extra, mas como parte integrante do seu planejamento financeiro pessoal.

Antes mesmo de começar a usar esse método, é necessário estabelecer uma meta realista de gastos, levando em consideração os seus ganhos mensais. Assim, é possível diminuir as chances de endividamento.

Isso não significa que esse valor deve ser correspondente ao seu salário, mas no quanto sobra após o pagamento das despesas constantes e variáveis essenciais do dia a dia. 

2. Evite fazer compras parceladas

Um dos maiores perigos dos cartões é a possibilidade de parcelamento. O que à primeira vista parece uma vantagem, principalmente quando não são cobrados juros, pode ser um caminho sem volta para o endividamento.

Isso porque é difícil ter noção real de quanto as parcelas da compra vão impactar o seu orçamento familiar. A soma de pequenos valores a serem pagos mensalmente podem gerar uma fatura alta no final.

Uma dica para evitar que isso aconteça é investir apenas em itens que você tem dinheiro para pagar à vista. Ou seja, nada de dividir a compra do supermercado ou da farmácia.

3. Tenha apenas um cartão de crédito

Se já é difícil manter o controle com um cartão, imagine com dois? Além de aumentar a quantia paga em anuidade, é muito fácil cair na armadilha de gastar além do que se tem. 

Muitas pessoas usam essa estratégia para aumentar o limite. Embora seja útil em uma emergência, também aumenta a margem para descontrole. No final, é melhor não arriscar. 

4. Registre os seus gastos

Anotar suas despesas é um importante comportamento para a educação financeira. Sem controle daquilo que se gasta, é muito fácil perder de vista os pagamentos e acabar gerando uma dívida de cartão de crédito.

É importante registrar tudo aquilo que comprar usando esse meio. Um erro muito comum é só se preocupar com esses valores quando a fatura chega. Quando isso acontece, a surpresa pode ser bastante desagradável.

Hoje, diversos bancos disponibilizam acompanhamento dos gastos do cartão em tempo real — o que permite administrar as despesas ao longo de todo mês, e não somente na data de vencimento.

5. Evite pagar o mínimo

Optar pelo pagamento do valor mínimo pode parecer uma alternativa atraente naqueles meses em que você gastou mais do que podia, porém, esse pensamento é totalmente equivocado.

Quando não se paga o total da fatura, o restante entra no chamado rotativo. Essa modalidade costuma vir acompanhada de juros altíssimos, que podem até quadruplicar a dívida ao final de um ano. Por esse motivo, é sempre preferível economizar e efetuar o pagamento total.

Essas são algumas dicas de como fugir das armadilhas dessa opção. No final, é sempre importante levar em consideração o bom senso ao realizar suas compras para evitar dívida de cartão de crédito.

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