Independentemente da idade, quem deseja construir um legado está propenso a um nível de planejamento financeiro mais nobre que o da maioria da população, justamente por priorizar o bem-estar da família. É com esse objetivo em mente que inúmeros profissionais deixam suas casas pela manhã, todos os dias, para enfrentarem os desafios cotidianos.

Nesse sentido, especialmente as pessoas cuja renda mensal representa uma fatia expressiva do orçamento doméstico devem prevenir seus entes queridos contra possíveis surpresas financeiras decorrentes de uma partida repentina. Então, refletir sobre esse assunto delicado, assim como fazer um seguro de vida deve estar nos planos financeiros de quem pretende formar uma família e, principalmente, de quem já tem uma constituída.

Se você se enquadra em uma dessas duas situações, este post é para você! Continue a leitura para entender como funciona e para que serve o seguro de vida, quais são suas principais vantagens e o passo a passo para contratar um. Vamos lá?

Como funciona um seguro de vida?

Toda pessoa que contrata esse serviço garante para a família — ou para qualquer pessoa a quem queira beneficiar legalmente — uma importante quantia financeira, em caso de falecimento.

A cobertura básica de um plano de seguro de vida abrange morte acidental ou natural; já os planos mais completos têm coberturas adicionais, garantindo segurança financeira contra eventos do tipo:

  • diárias de incapacidade temporária e de internação hospitalar;
  • despesas médicas, hospitalares e odontológicas;
  • invalidez permanente causada por doença;
  • doenças graves.

No Brasil, todos os seguros são supervisionados pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), portanto, se a corretora e a seguradora estiverem cadastradas nesse órgão federal, o serviço pode ser contratado tranquilamente.

Quais as vantagens dessa segurança financeira?

Como falamos acima, esse é um assunto delicado, afinal o acionamento de qualquer modalidade de seguro está relacionado a situações incomuns, principalmente se tratando de seguro de vida.

Por isso, as vantagens estão diretamente relacionadas à tranquilidade financeira da família (ou do próprio segurado, como veremos a seguir), na medida em que o montante referente ao resgate do seguro pode ser usado para cobrir despesas urgentes, bem como para suprir a ausência de recursos no orçamento doméstico gerada pelo sinistro.

Os gastos mais comuns após eventos que influenciam o acionamento do seguro de vida geralmente são:

  • dívidas preexistentes do segurado;
  • serviço funerário e sepultamento;
  • despesas médicas e hospitalares;
  • ressarcimentos ou indenizações;
  • reserva financeira estratégica;
  • inventário de imóveis.

Visto que a quantia referente ao seguro não entra em inventário, ela chega rapidamente aos beneficiários e é isenta do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD), cobrado nas partilhas de herança.

Em geral, nos planos com cobertura contra invalidez total, é garantida indenização ao segurado quando o sinistro envolve incidentes do tipo:

  • perda total da visão de ambos os olhos;
  • perda total do uso de ambos os membros superiores, ou inferiores, ou de ambas as mãos, ou de um membro superior, ou de um membro inferior, ou de uma das mãos, ou de um dos pés;
  • perda total do uso de ambos os pés;
  • alienação mental total incurável.

Tratando-se de invalidez parcial, conforme as regras de cada contrato, é garantido o resgate parcial da apólice após eventos que envolvam, entre outras coisas, a perda total do uso de:

  • um olho, 30%;
  • um dos indicadores, 15%;
  • um dos polegares, 25%;
  • um dos dedos mínimos ou um dos dedos médios, 12%.

Nesses casos, é possível que a apólice seja resgatada em vida pelo segurado (nos casos de término de vigência do contrato, cobertura contra acidentes, invalidez ou diagnósticos de doenças). Além disso, o valor recebido do seguro é totalmente isento de Imposto de Renda — mas precisam ser declarados.

Geralmente, os planos de seguro de vida preveem acesso ao valor da apólice de uma única vez ou por meio de renda mensal vitalícia — tanto ao segurado quanto aos beneficiários —, conforme as condições contratuais.

Como fazer um seguro de vida?

Após a compreensão do funcionamento e das vantagens, resta saber em detalhes como fazer um seguro de vida. Para tanto, fizemos um passo a passo. Acompanhe:

1. Escolha a corretora e a seguradora

As corretoras prestam uma consultoria para os clientes, adequando cada perfil aos melhores planos, apresentando cotações de diversas seguradoras, analisando riscos e cuidando de toda parte burocrática.

Já as seguradoras são responsáveis por disponibilizar o seguro, as modalidades de cobertura e a indenização dos clientes. Elas se distinguem essencialmente pela concorrência de preços, coberturas e serviços ofertados.

2. Verifique os tipos e as coberturas

Entre os vários tipos de seguro de pessoa, vale citar:

  • seguro de vida individual;
  • seguro de vida em grupo;
  • seguro contra acidentes pessoais;
  • seguro educacional;
  • seguro prestamista (para quitação de financiamento de imóvel em caso de morte do titular). 

As coberturas, por sua vez, tal qual descritas acima, podem ser contratadas individualmente (como serviços adicionais) ou juntas com um plano de seguro de vida comum. A escolha das coberturas está diretamente relacionada às informações de perfil do segurado, como riscos a que se expõe, profissão, estilo de vida, doenças preexistentes etc.

3. Compare as propostas e prepare os documentos

A leitura integral das propostas das seguradoras e o esclarecimento de dúvidas junto à corretora garantem ao cliente transparência na contratação e segurança quanto à escolha do plano e do valor do capital segurado. A corretora se encarregará de apresentar propostas de várias seguradas, explicar os benefícios e garantias de cada um, de modo que o segurado possa tomar a melhor decisão ao fazer um seguro de vida.

A preparação da documentação do segurado e dos beneficiários é muito importante durante o processo de contratação, principalmente o preenchimento da Declaração Pessoal de Saúde (DPS), que registra as condições gerais de saúde do segurado. Nessa declaração, todas as perguntas devem ser respondidas fielmente, pois a presença de informações falsas, por exemplo, pode acarretar, até mesmo, a negativa de pagamento da indenização.

4. Assine o contrato e comunique a família

Tão logo o contrato tenha sido lido, preenchido e assinado pelo segurado, é uma boa prática comunicar a família sobre a contratação, visto que, caso seja necessário acionar o serviço da seguradora, as principais pessoas envolvidas saberão como proceder.

Quanto antes o seguro de vida for contratado (na juventude, por exemplo), a cotação tende a ser mais em conta. É claro que a idade é um fator preponderante para a elaboração do orçamento, mas outros fatores de risco também são considerados na identificação do perfil do segurado.

Portanto, além de planejar muito bem, saber como fazer um seguro de vida encurta o caminho de quem está pensando em organizar os assuntos pessoais, de modo que, diante de uma eventualidade indesejada, os familiares tenham amparo financeiro e oportunidades para avançar com os assuntos normais da vida, apesar da dolorosa ausência de um ente querido.

Então, se você já estava pensando em fazer um seguro de vida, esse é um bom momento para tirar os planos do papel investindo bem menos do que você imagina!

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