A demanda por seguro de vida no Brasil nunca foi das mais altas, mas esse cenário tem tudo para mudar nos próximos anos. Diversos fatores contribuem para que esse produto ganhe espaço no mercado, como a expectativa de vida da população e o atual cenário político-econômico.

Entretanto, apesar das condições favoráveis, o seguro de vida ainda não é muito popular entre os brasileiros. Muito disso se deve a questões culturais, que precisam ser superadas com urgência. Para entender melhor esses motivos, acompanhe o artigo!

Quais fatores favorecem o seguro de vida no Brasil?

O aumento da longevidade da população abre espaço para que mais brasileiros contratem um seguro de vida daqui para a frente. De 1940 a 2015, a expectativa de vida saltou de 45,5 anos para 75,5 anos, segundo dados do IBGE.

“As pessoas estão vivendo mais e precisam se preparar para essa realidade”, afirma Nuno Pedro David, diretor de marketing da Mongeral Aegon.

De acordo com o especialista Francisco Galiza, a situação política do país também contribui para um mercado aquecido. Com a economia dando indícios de recuperação, a tendência é que surjam mais produtos e opções para o consumidor.

Outro aspecto amplamente discutido é a reforma da Previdência. Se aprovada, a medida estimulará o público a buscar proteção financeira complementar na iniciativa privada, já que a aposentadoria terá regras ainda mais rígidas. O seguro de vida é uma das melhores opções, assim como a previdência privada.

Qual é o cenário no Brasil em relação a outros países?

Segundo um estudo da Universidade de Oxford, apenas 19% dos brasileiros têm seguro de vida, o pior índice entre os 11 países que participaram da pesquisa. Para efeito de comparação, a média global é de 32% de segurados. Nos Estados Unidos, a taxa é de 40%. Em países como Malásia e Hong Kong, o número é ainda maior, superando os 60%.

Embora os índices brasileiros sejam baixos, há esperança de melhorar. Entre os cidadãos que não possuem seguro por aqui, 56% comentaram que consideram a possibilidade de adquiri-lo.

Quais motivos limitam a busca do serviço?

No Brasil, muita gente não contrata seguro de vida porque pensa que estará pagando por algo que não vai usar, de acordo com pesquisas feitas por seguradoras. No entanto, além da indenização para a família em caso de falecimento, há coberturas para invalidez ou doença grave (como câncer) do contratante. Ou seja, existem diversos benefícios que podem ser usufruídos em vida.

Existem, também, questões culturais que limitam a busca do serviço. Uma das principais é a dificuldade das pessoas de falar sobre a morte, o que cria uma barreira emocional na hora de abordar clientes para vender o produto. Em alguns casos, as pessoas têm medo de que a indenização provoque a ganância dos familiares ou traga má sorte.

No entanto, esses receios e tabus precisam ser desconstruídos. O seguro de vida é uma ótima opção de investimento para garantir o futuro de quem você ama e ainda ter uma garantia financeira em caso de acidente ou doença inesperada. Imprevistos acontecem com todo mundo. Portanto, é melhor estar prevenido, não é mesmo?

O seguro de vida no Brasil ainda se apresenta atrás de muitos países no número de segurados, mas aos poucos as pessoas vão entendendo a importância de contar com o serviço. Com o cenário político atual e o aumento da longevidade da população, a tendência é que essa necessidade se torne cada vez maior.

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