Segurança financeira é tudo que o brasileiro mais quer. Assim, se está incerto quanto ao futuro da aposentadoria tradicional pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), você pode pensar sério em uma previdência privada!

Essa previdência se trata de um fundo de investimento (geralmente de renda fixa ou ações de baixo risco), oferecido por uma seguradora, podendo ser atrelada a uma instituição bancária ou independente. 

Esclarecida a dúvida sobre o que é previdência privada, continue a leitura para conhecer mais detalhes!

Como funciona a previdência privada?

Tudo começa com a procura de uma seguradora. Ao entrar em contato ela vai calcular, junto ao interessado, o aporte inicial (primeiro investimento) e o valor que será necessário guardar todo mês para acumular a renda desejada no encerramento do plano (quando chegar o momento de se aposentar).

Isso significa que, ao final do período determinado de acúmulo, a seguradora pagará uma renda fixa (durante tempo já estipulado no início da contratação) e, também, dará a opção de sacar o dinheiro.

Quais os planos de previdência privada?

Existem algumas opções disponíveis. Fique atento aos pequenos detalhes, pois fazem toda a diferença:

  • VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre): é ideal para quem faz a declaração do IR (Imposto de Renda) pelo modelo simplificado ou quer investir mais de 12% da renda anual tributável. Neste modelo de plano, o IR incide somente sobre o rendimento do capital investido;
  • PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre): interessante para quem faz a declaração completa do IR, pois o investidor pode abater até 12% da renda tributável. Em contrapartida, o cálculo do imposto recai sobre o valor total resgatado.

O ponto que fala em tributação é crucial e deve ser decidido no ato da contratação. A taxa pode ser progressiva ou regressiva.

No regime progressivo, serão recolhidos 15% de IR, diretamente da fonte, no ato do saque. É ideal para aplicações com menos de seis anos ou para pequenos valores.

Já a tributação regressiva terá a cobrança do IR baseada no tempo de permanência no plano. O percentual de cálculo varia nos primeiros anos, mas, a partir do décimo, a alíquota é fixada em 10% do valor.

Percebeu as diferenças? Ao ter um planejamento financeiro bem estruturado é possível ter mais segurança quanto ao tipo de tributação a ser escolhida.

O que avaliar antes de contratar?

Como todo investimento, os planos devem ser estudados antes de se iniciar o aporte. Estude as possibilidades para que essa decisão não se torne frustração, por não saber como funciona a previdência privada.

Alguns pontos merecem atenção redobrada para fazer uma decisão assertiva:

  • Classe dos fundos: estabelece a quais ativos o seu fundo estará atrelado. Podem ser ações, títulos públicos, renda fixa ou COE (Certificados de Operações Estruturadas), que são ativos internacionais, como commodities, moedas e índices;
  • Rentabilidade: está altamente ligada a classe dos fundos. Deve ter desempenho acima de 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) bruto. Para isso, é preciso analisar o histórico do fundo e ver se está alcançando esse patamar;
  • Portabilidade: uma das principais vantagens da previdência é a portabilidade. E todas a possuem. Caso não esteja satisfeito com a rentabilidade ou taxas, basta trocar pelo plano que optar, sem perdas de capital.

Por falar em taxas, fique atento, pois elas podem afetar boa parte do seu capital. Existe a Taxa de Administração, cobrada pela seguradora pelo serviço em gerir o dinheiro, que varia de 1% a 2%.

E também a Taxa de Carregamento ou Saída, percentual debitado pela seguradora no aporte ou na retirada de valores. Se informe bem sobre ela, pois chegam a oscilar de 0% (taxa inexistente) a 6%, dependendo do plano e instituição escolhida.

Um plano de previdência privada é para mim?

É importante estar ciente que, além das taxas pagas, não há garantias que o dinheiro depositado alcance a rentabilidade prometida, devido à imprevisibilidade do mercado. Por isso a importância em saber o que é previdência privada.

Assim, ao considerar a contratação, analise seu perfil de investidor e os objetivos em longo prazo. E não deixe para depois! Agora que já sabe como funciona a previdência privada, comece o futuro com o pé direito, sabendo por que você deve ter um bom planejamento financeiro!

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