Você já ouviu falar de educação financeira? O conceito ainda é pouco abordado no dia a dia, principalmente entre os mais jovens, mas pode trazer um impacto bastante significativo nas finanças de qualquer um no futuro. Se ele será positivo ou negativo, dependerá do quanto você sabe sobre o assunto no seu presente.
Essa área de conhecimento não só pretende ensinar como guardar dinheiro, mas também como administrar toda a dimensão econômica de sua vida, evitando endividamentos e potencializando ganhos.
Se você ainda tem dúvidas se aprender essa habilidade deveria ser uma prioridade, continue a leitura!
Por que me preocupar com educação financeira?
Qual o primeiro pensamento que temos quando começamos a ganhar dinheiro? Com certeza, a resposta da maioria das pessoas é: gastar. Seja comprando um celular novo ou seja garantindo um carro do ano. No primeiro emprego ou após uma promoção.
Novos recursos é quase sinônimo de adquirir as coisas que sempre quis, realizar sonhos e melhorar o estilo de vida. E esses pensamentos não são errados, desde que venham acompanhados pela educação financeira.
Caso contrário, o risco de dar “um passo maior que a perna”, como diz a sabedoria popular, é grande. É o que tem acontecido com muitos brasileiros. Segundo dados recentes da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), 61,2% das famílias do país estão com dívidas a pagar. Dessas, 9,7% alegam que não têm condições de quitá-las.
Como posso desenvolver essa habilidade?
Se você quer certificar que sabe cuidar do seu dinheiro e administrá-lo da melhor forma, é preciso adotar comportamentos para garantir sua saúde econômica.
1. Faça uma análise do cenário atual
Antes de qualquer coisa, é preciso entender como estão suas finanças. Nessa etapa, você deve identificar todas as fontes de receita que tem, os gastos fixos e variáveis. Se tiver contas em atraso ou dívidas, é essencial calcular qual é esse valor, acompanhado dos juros.
A partir disso, será possível identificar como está sua situação financeira e se há a necessidade de realizar mudanças. Se está endividado, será preciso buscar maneiras de poupar. Caso não destine nenhuma porcentagem dos seus rendimentos para a realização dos seus projetos de longo prazo e para uma poupança de emergência, talvez seja a hora de mudar isso.
2. Registre suas transações
Ter o hábito de anotar as movimentações financeiras que acontecem em seu dia a dia, mesmo que pequenas, é essencial para entender para onde vai o seu dinheiro. Assim, é possível apontar quais gastos podem (ou precisam) ser reduzidos e equilibrar as contas.
Para isso, você pode usar desde um caderno simples até aplicativos de gestão pessoal. Seja qual for o meio escolhido, é importante lembrar-se de registrar todas as entradas e saídas.
Além disso, uma análise periódica da situação pode ajudar a evitar o descontrole financeiro e a buscar a melhoria contínua da maneira como lida com seus recursos.
3. Planeje seus gastos
A impulsividade é uma excelente maneira de fazer dívidas desnecessárias e que podem prejudicar sua vida econômica. O melhor caminho para fugir disso é por meio do planejamento financeiro.
Determine com antecedência a quantia que será destinada para cada fim e não se esqueça de separar uma reserva para acontecimentos inesperados. Essa etapa também deverá incluir qual porcentagem mensal é responsável pela realização dos seus projetos de curto, médio e longo prazo.
4. Estude sobre o assunto
Buscar material de qualidade sobre como economizar e garantir a saúde de suas finanças é uma excelente maneira de se manter no caminho certo.
Alguns livros como “Pai Rico, Pai Pobre” (Robert Kyosaki e Sharon Lechter) e “Quem pensa enriquece” (Napoleon Hill) são ótimas opções para iniciar essa empreitada. Afinal, o conhecimento é um dos melhores investimentos que podemos fazer na vida.
Se você gostou de saber mais sobre a importância da educação financeira, deixe um comentário com a sua opinião e suas dúvidas sobre o assunto!